Via muito antiga da cidade de São Paulo, a avenida Amador Bueno da Veiga foi um dos primeiros caminhos entre São Paulo e Rio de Janeiro. Amador Bueno da Veiga nasceu em São Paulo, em meados do século XVII.

Era bisneto de Amador Bueno o “Aclamado”. Foi grande sertanista de quem o cronista Antonio conta que só de uma vez extraiu de um Ribeirão nas proximidades de Ouro Preto, muitas arrobas de ouro. Era pela importância e pela riqueza social um dos maiores homens do Brasil, no século XVIII.

Fez seus estudos no Colégio dos Jesuítas. São Paulo elegeu-o na Praça Pública para o Cabo Maior dos Paulistas, na Guerra contra os Emboabas. Serviu a Capitania de São Paulo e seu País, entregando-se ao devastamento dos sertões dos rios Mogi-Guassu e Pardo, em cujas margens faleceu em novembro de 1719, com 54 anos de idade. Foi um dos grandes propulsores da era econômica de São Paulo, conhecida por Tropismo.

Foi também chefe de uma das mais importantes e prestigiosas famílias de São Paulo, foi bisavô de Barbara Heliodora, Guilhermina Alvarenga da Silveira, a heroína esposa do poeta inconfidente Alvarenga Peixoto.

Fonte: Arquivo Histórico de São Paulo