A atual Av. Ibirapuera constituiu-se a partir da união de dois antigos logradouros. O primeiro deles, localizado no trecho entre a Av. Cons. Rodrigues Alves e Av. Indianópolis, era considerado como parte integrante da Av. Conselheiro Rodrigues Alves.

O segundo trecho, entre a Av. Indianópolis e até as proximidades da atual Av. dos Bandeirantes, ora era citada como ” Av. Araponga”, ora aparecia com a denominação do primeiro trecho, ou seja, também Av. Conselheiro Rodrigues Alves.

O trecho que percorre o bairro de Moema (entre a Av. Indianópolis e a Av. dos Bandeirantes) foi aberto a entre 1913 e 1915 pela Cia. Territorial Paulista em terrenos de sua propriedade. Conta-se que o então diretor da empresa, o Eng. Fernando Arens Júnior, apreciava os nomes indígenas e de pássaros. Por isso, várias ruas abertas na região foram denominadas a partir desses temas.

O leito da atual Avenida foi tornado público através de doação à Municipalidade conforme escritura lavrada no dia 03 de Abril de 1933 nas notas do 11º Tabelião desta Capital. No dia 18 de Agosto de 1933, através do Ato nº 505, ela foi denominada como “Av. Ibirapuera”.

Por essa época, a Prefeitura já pensava em construir o grande Parque no local onde ficava a antiga Invernada da Força Pública (atual Parque do Ibirapuera, inaugurado em 1954). Por isso, recuperou-se o nome Ibirapuera que designava uma antiga aldeia indígena fundada pelo Padre Anchieta no ano de 1560 nas cercanias de Santo Amaro.

Ibirapuera, na língua indígena, significa “madeira vela” ou “aquilo que foi madeira” de “Ibira” = madeira + “uera” = velho, aquilo que foi e não é mais.

Fonte: Arquivo Histórico de São Paulo